terça-feira, 1 de agosto de 2017

Sam


Tenho profunda predileção por figuras e personagens marginais. Essas pessoas que não aparecem, não por medo, mas porque não julgam necessário embandeirar seus feitos. E, são, muitas vezes, fundamentais para o desenrolar da história humana. Na arte, são os que me encantam e mais puxam meu olhar.
Na saga “O Senhor dos Anéis”, ainda que Frodo seja o herói, meu coração se aquece com a trajetória de Sam, o amigo que o acompanha e que, ao fim, é quem torna possível que a missão se complete. Ah, como ele é especial, e amigo, e leal, e companheiro, e terno. Depois, ao voltarem para casa, tudo o que quer é casar com seu amor e viver feliz. Tendo sido mais herói que o herói. Morro de ternura por ele.
Agora, na saga do Jogo dos Tronos, outro Sam rouba meu olhar. Desde sua aparição na patrulha da noite, com aquela pureza peculiar aos que são bons. Personagem marginal, mas capaz dos atos mais lindos. Ah, como ele é especial, e amigo, e leal, e companheiro, e terno. Absolutamente incrível seu gesto de salvar um completo desconhecido. Absolutamente adorável sua sede de saber. Mais herói que os heróis.
Gosto dessas gentes quietas, que olham com doçura, que sabem sem pompa, que amam sem reservas e que se enfurecem contra os vilões do amor.
John Bradley West, esse ator inglês que faz Sam, é perfeito... ! Pura doçura!!!


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